Manaus – Em votação surpresa, os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovaram o pedido de empréstimo de R$ 2,5 bilhões feito em regime de urgência pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).
O projeto de Lei (PL) foi aprovado na tarde desta terça-feira (25), após ser pautada em uma ordem do dia não tradicional nos padrões da casa legislativa municipal.
O prefeito de Manaus David Almeida informou que os recursos oriundos dos empréstimos servem para obras que beneficiam a cidade.
“É um empréstimo para quatro anos. São R$ 2,5 bilhões. Esse ano o nosso saldo é de aproximadamente de R$ 500 milhões é o que a gente pode fazer o desembolso. Esses recursos, eles vão servir para fazer o Hospital Municipal Dia, Cidade do Autismo. Nós já temos o recurso do viaduto do Passarão, o recurso já está lá. Vai servir para pagar parte do Parque Encontro das Águas, alargamento da André Araújo, alargamento da Paraíba, alargamento da Djalma Batista, a interligação do viaduto da Max Teixeira com a avenida Turismo. São obras como essas, além das UBS que a gente está construindo, que a gente precisa pagar. Que vão servir esses recursos que irão ajudar a população da nossa cidade“, declarou Almeida.
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David Almeida solicitou dois pedidos de empréstimos na CMM
O prefeito enviou dois pedidos de empréstimos através da Casa Civil sendo o primeiro com o número de ofício 13/2025 que autoriza contratar créditos de instituições financeiras no valor de até R$ 2,5 bilhões. Na CMM o Projeto de Lei tramitará com o nº 118/2025.25.

O segundo pedido n° 14/2025de crédito financeiro sendo aprovado em regime de urgência na CMM como PL de nº 119/2025.25 no valor de R$ 145.800 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. Os projetos tramitam na Câmara, iniciando pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), com previsão de ser discutido o mérito e aprovação final na sessão desta quarta-feira (26).

A proposta detalha a aplicação dos recursos em setores estratégicos, como infraestrutura, recuperação de igarapés, habitação popular, educação e saúde, além da modernização da gestão fazendária.
A Prefeitura afirma que os recursos serão aplicados em infraestrutura urbana, construção e revitalização de parques, contenção de erosões, recuperação de ramais, desassoreamento de igarapés, habitação popular e regularização fundiária. O montante também deve financiar melhorias na educação, saúde, feiras, mercados e modernização fazendária.
Para garantir o pagamento da dívida, a Prefeitura afirma que utilizará parte da receita municipal, dentro dos limites constitucionais de individualização.